por Antonella Kann
Em julho, o Itanhangá Golfe Clube completa 75 anos de existência. Só pra constar, foi considerado pela revista Exame como um dos dez melhores circuitos no Brasil e pela conceituada publicação Golf Digest, verdadeira bíblia do esporte, cotado entre os 100 melhores do mundo.
Em 1933, quando deram início às obras para a construção do campo no bairro da Barra da Tijuca, o Rio de Janeiro ainda era a capital federal. Coincidiu com uma época em que muitos investimentos estrangeiros vieram atrelados a cidadãos canadenses, norte americanos e britânicos que se instalaram na Cidade Maravilhosa...que, por incrível que pareça, carecia de campo de golfe.
Era tão grande o desejo de praticar golfe que o circuito foi inaugurado em 1935, antes mesmo do término, com 9 de seus 18 buracos. Logo, o clube se tornou um dos lugares mais freqüentados do Rio, embora a Barra fosse um lugar totalmente isolado. A cidade “terminava” em Ipanema, pois não existia túnel de passagem ligando a zona sul com a zona oeste.
Hoje, o Itanhangá continua sendo um oásis de tranquilidade. O percurso foi traçado dentro de um vale de 40 hectares, plano e longo, repleto de árvores, onde tucanos, flamingos e macacos são vistos constantemente pelos jogadores. Mas, segundo os entendidos, não chegam a perturbar a sua concentração.

Também dizem os entendidos que o 18º buraco é um dos mais difíceis do mundo e muitos golfistas experientes já passaram um sufoco. O par 72 não amedronta, porém o percurso é perfeito para quem tem um handicap de 25 ou menos. E´ considerado difícil para jogadores menos tarimbados.

Voce que gosta de jogar golfe e está de passagem pelo Rio pode curtir uma boa partida mesmo não sendo membro do clube. Embora privativo, o Itanhangá mantém uma parceria com alguns hotéis cariocas para acolher visitantes. Consulte o site www.itanhanga.com.br para verificar os green fees e os horários/dias reservados.



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