2.3.13


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6.12.11

Araras, caixinha de surpresas na serra

por Antonella Kann

Parece piada, mas estava mesmo com saudades do meu próprio blog. Mas, até a gente merece tomar fôlego pra poder ser criativo. E reabastecer o estoque, porque senão acaba sendo repetitivo. Bem, vamos para Araras, a menos de duas horas do Rio de Janeiro, mas façam de tudo pra sair cedo , senão acabam pegando um daqueles engarrafamentos terríveis, que podem se estender pela subida da serra sem que nenhuma providência seja tomada pela concessionária responsável. Mas isso não vai tirar os encantos dessa pequena cidade, onde você encontra várias coisas interessantes. Uma delas é o Ateliê da Maria 2000, genuina artesã que inventa mil bonecos de papier machê e cria outras peças muito coloridas e decorativas. Ela tem a lojinha dela bem na beira da estrada principal de Araras, a Estrada Bernardo Coutinho.

Depois da Maria 2000, bem ao lado, tem um antiquário que curte com a moçada colocando verdadeiras salas de estar e objetos na própria calçada, o que atrai a curiosidade. Entre lá dentro e você descobre um universo de bugigangas, móveis de época, luminárias, espelhos antigos, copos, quinquilharias, enfim, tudo que você não via há séculos, ou só via na casa da vovó. Mas, acaba caindo de amores. E pode pechinchar que o Rogério, que é dublê de chef a cada fim de mês ( e promove um jantar para poucos convivas no próprio local) , faz sempre o melhor negócio.

Comer bem? Então pense português, no Oliveiras da Serra, também ladeando a estrada principal. Lá tem bacalhau, cabrito e tudo que você curte em culinária lusitana. O ambiente é descontraído e abre todos os dias, almoço e jantar. Os doces também são uma delícia.

E já que você vai certamente passar o final de semana por lá, deixe a preguiça de lado e passe no sábado ou no domingo na feirinha de Itaipava, que fica a uns dez minutos de carro do centrinho de Araras. Você vai se esbaldar com as mais de 400 biroscas que vendem malhas, roupas de criança e até de cachorro. Tudo muito em conta, por conta das malharias da redondeza, que já são conhecidas pela qualidade. Depois, aproveita pra comer um daqueles pastéis suculentos que vendem ali mesmo.

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27.9.11

Arquiteto suíço Rafael Schmidt bola torre solar gigantesca para as Olimpíadas 2016



 
por Alexandra Forbes
 
Eu nem sabia que existia algo no Rio chamado Ilha de Cotonduba, e muito menos que ali talvez um dia será instalada uma estrutura para transformar energia solar em eletrecidade. Mas quando me mandaram essas imagens do projeto, meu queixo caiu. Bacaníssimo! 
 
“O desafio foi projetar uma torre de observação sustentável que também se tornasse um símbolo de boas-vindas para os visitantes que chegam ao Rio de Janeiro por via aérea ou marítima”, diz o memorial descritivo do projeto. 


 
O imenso paredão tem uma queda d'água, como se fosse uma cachoeira levitante. A água tem uma função além de embelezar o "paredão": a força com que cai faz girar turbinas, possibilitando produzir energia durante a noite.


Parece fino, mas na verdade tem espaço suficiente em seu miolo para abrigar elevadores e todo o maquinário necessário para a coleta da energia.


Visitantes poderão subir até o mirante e até fazer bungee jumping.




O projeto, batizado de "Solar City Tower", se construído produzirá energia suficiente para abastecer toda a Vila Olímpica.

Quem bolou? A firma suíça RAFAA, do arquiteto Rafael Schmidt.


Taí: gostei. Espero que a coisa saia do papel....