por Antonella Kann
É, gente, o ano voou. Já estamos em outubro e o final de 2010 está na porta de casa. Muita gente ainda nem pensou onde vai passar o Réveillon, mas os prevenidos já estão planejando. Não vou citar o exemplo próprio, porque sou mesmo meio exagerada e em janeiro já começo a pensar – e pesquisar – onde estarei na próxima virada.
No Rio – e no Brasil como um todo – é costume se vestir de branco na noite de 31 de dezembro. E tudo novinho – dos pés à cabeça – senão dizem que dá azar. Um ano destes fui me meter a vestir preto e deu tudo errado – roubaram até minhas sandálias (novinhas) na praia, quando fui molhar os pés pra entrar - como manda Iemanjá – com o pé direito na água à meia-noite. Nunca mais! Desde então, sigo à risca a tradição e só uso branco.
Bem, vejamos quais são as possibilidades de voce entrar com o pé direito em 2011, assim pensando rapidinho, sem fazer muita pesquisa: uma vez na vida é preciso ver os fogos na praia de Copacabana. Mas, se voce estiver na areia, prepare-se para dividir esta experiência com, literalmente, 1 milhão de pessoas. Neste caso, a solução ( para quem quer extrapolar e realmente ver estes mesmos fogos de camarote) é pegar uma suíte de frente para o mar... no Copa. Mas, como disse, é preciso ser rápido, para ver se ainda existe disponibilidade. www.copacabanapalace.com.br
Já na serra fluminense, a cerca de 140 quilometros do burburinho carioca, a coisa anda mais devagar e quem é avesso ao agito pode optar pelo Vale das Videiras ou Vale do Cuiabá, onde garanto que o final do ano se passa em silencio, quem sabe até debaixo de chuva, mas com todo um relax e até com toque gastronomico, com certeza! . E´ para quem realmente quer curtir a dois, ou com alguns amigos. Minha sugestão são duas pousadas hiper laureadas, a Fazenda das Videiras www.videiras.com.br e a Pousada Tankamana www.tankamana.com.br , ambas de altíssimo luxo, onde os hóspedes são tratados a pão-de-ló.
Búzios é também uma boa pedida, novamente pra quem está atrás de movimento, muito zumzumzum e muita programação. E os engarrafamentos também são históricos e tão memoráveis quanto a beleza das praias deste balneário que fica a 190 quilometros do Rio. O leque de pousadas é incomensurável, tem para todos os gostos e bolsos, mas, lembrando que nesta época ( mesmo não sendo o Réveillon nada além de uma sexta feira festiva...) as diárias ficam enraizadas na estratosfera.
Pensei também na Ilha Grande, com várias pousadinhas na vila do Abraão, e a possibilidade de caminhadas pelas trilhas demarcadas que contornam toda a ilha. O luxo fica por conta da natureza, as praias maravilhosas, mas qualquer eco-turista vai ficar com tudo encima. Um porém: o transito na estrada pode ser aflitivo, dependendo da hora em que sair do Rio. Portanto, apesar da distancia até Mangaratiba, onde se pega a barca que faz a travessia até o Abraão, não chegar aos 100 quilometros, voce pode levar até 5 horas pra chegar lá...
E Paraty? Um pouco mais longe do Rio, mas passa pela mesma estrada Rio-Santos...ou seja, leia-se transito...mas , pode ser uma boa pedida. O “it” desta cidadezinha colonial está sempre presente, haverá provavelmente um ambiente animado em vários bares, restaurantes, e nas praças. E, nas ruelas por onde não passam carros, voce vai esbarrar numa multidão ruidosa, mas que não incomoda. Pra ficar bem, mas bem, bem mesmo, seria conseguir uma suíte na Casa Turquesa, pequena e aconchegante pousada cuja localização garante silencio quando voce se fartar do movimento dos eventuais foliões. www.casaturquesa.com.br
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