por Antonella Kann
Filosofando, que é para se irritar menos: não importa em qual categoria a gente se encaixa, mas tomar chá de aeroporto sempre vai ser mega chato. Mesmo numa sala VIP. O que varia é o grau dessa chatice dependendo do saguão em que estamos. E de como vamos encarar este atraso na nossa vida.
Sendo obrigada a esperar pelo próximo vôo durante umas três horas, o que fazer? Comer, tomar café, ler jornal...Só que depois de uma hora, já estou farta. Então resolvi ir dar uma volta no shopping do segundo andar do terminal 2.Se eu estivesse no Schiphol de Amsterdam, certamente teria perdido o vôo de propósito, e me deixaria contaminar pelo moto shop until you drop com a maior tranquilidade, mas como estou no Antonio Carlos Jobim...
Mas, pra ser sincera, sempre considerei o ACJ como um dos aeroportos mais ambíguos que conheci. Se por um lado nem tomada tem no saguão pra carregar meu celular, por outro dificilmente está com ares de terminal rodoviário como muitos outros mundo afora.
Fora isso, raramente há fila para passar pelo raio X e na maioria das vezes nem mandam voce tirar o laptop de sua bagagem de mão. Nem o lenço, nem o cinto, nem o sapato, nem o relógio, ou seja, são muito menos xiitas do que no resto do planeta.Embora sem sofisticação nenhuma, também dá pra matar a fome, ou a vontade de comer, na praça de alimentação. E encarar as lojinhas de souvenirs, que visam mesmo é o turista estrangeiro. Toma de Brasil!

Desde da BEE, que tem sempre umas peças charmosas e básicas ( porém bastante caras), até o indelével Boticário com seus produtos ecológicos, naturais e de boa qualidade, tem de tudo.



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