25.11.10
Saudades (?) da terrinha III...
por Antonella Kann
Amanhã estarei de volta ao Rio, depois de mais de dois meses voando de continente em continente. Mas, com todas as notícias voando mundo afora sobre a guerrinha que está rolando na cidade, nem sei se estou com tanta vontade de matar as saudades.
Só sei que eu ia escrever sobre umas coisitas que me passaram pela cabeça, mas confesso que a inspiração ficou bastante abalada, assim como qualquer carioca que ama esta terrinha abençoada.
Quem sabe, esperamos, que aos poucos a situação se normalize, para que blogueiros como eu, que enaltecem os atributos do Rio, tenham condições de continuar a dar dicas sobre como ser feliz aí.
Pelo menos, sem medo de...ser feliz!
Amanhã estarei de volta ao Rio, depois de mais de dois meses voando de continente em continente. Mas, com todas as notícias voando mundo afora sobre a guerrinha que está rolando na cidade, nem sei se estou com tanta vontade de matar as saudades.
Só sei que eu ia escrever sobre umas coisitas que me passaram pela cabeça, mas confesso que a inspiração ficou bastante abalada, assim como qualquer carioca que ama esta terrinha abençoada.
Quem sabe, esperamos, que aos poucos a situação se normalize, para que blogueiros como eu, que enaltecem os atributos do Rio, tenham condições de continuar a dar dicas sobre como ser feliz aí.
Pelo menos, sem medo de...ser feliz!
19.11.10
Lua cheia no Arpoador
por Antonella Kann
Recebi hoje de manhã um email com um convite um tanto inusitado: celebrar a lua cheia na praia do Diabo, no Arpoador, sábado agora, dia 20 de novembro.
Como não estou no Rio, vai ser difícil estar presente neste espetáculo grátis que a natureza nos dá com tanta regularidade.
E´ que em noite de lua cheia, a cidade realmente fica iluminada, voce quase que pode ler sem o auxilio de qualquer luz artificial.
E parece que este evento vai ser regado a poesia, música, meditação, tudo combinado por um grupo que se intitula “ Amigos Lunares”.
E´ certo que a lua cheia sempre impressiona e toca lá no fundo da gente. Lendas não faltam pra enaltecer os efeitos deste fenômeno.
Marcaram o horário pra 8 da noite, ou seja, quando acaba a luz do sol . Agora no horário de verão, o dia se estica, uma delícia...
Então, quem curte uma romântica lua cheia, que se emociona ao vê-la despontar no atrás do horizonte como uma laranja gigante, que vá, então...e pense em mim, que estou no hemisfério norte, onde a lua também surge, imponente...mas não é a mesma coisa.
11.11.10
As ilhas do Rio
por Antonella Kann
Peço mil desculpas, andei sumida esta semana, mas é que continuo fora do Rio, atravessando mares, oceanos e conhecendo ilhas mundo afora.
E por falar em ilhas, então, me lembrei que há um tempo atrás, mais precisamente no início do “inverno” carioca, me dei conta que o Rio tem muitas ilhas. Voce sabia? E olha que estão bem ali, em plena Barra da Tijuca.
Peço mil desculpas, andei sumida esta semana, mas é que continuo fora do Rio, atravessando mares, oceanos e conhecendo ilhas mundo afora.
E por falar em ilhas, então, me lembrei que há um tempo atrás, mais precisamente no início do “inverno” carioca, me dei conta que o Rio tem muitas ilhas. Voce sabia? E olha que estão bem ali, em plena Barra da Tijuca.
A mais conhecida chama-se Gigóia. A outra atende pelo simpático nome de Ilha dos Pescadores. E tem outra meia dúzia a poucas braçadas umas das outras, mas não me lembro o nome.
o terminal onde se pega as barcas para atravessar para as ilhas.
Como chegar até lá? Simples: é só pegar uma das barcas que fazem as travessias de um lado para o outro e circundam todo o “ arquipélago” , composto por mais de uma dúzia de ilhotas. Como chegar até elas? Na Avenida Armando Lombardi, tem uma ruazinha atrás do posto de gasolina, logo depois de passar o shopping Barra Point. Aliás, estacione lá dentro do shopping que é mais garantido.
o terminal onde se pega as barcas para atravessar para as ilhas.
Como chegar até lá? Simples: é só pegar uma das barcas que fazem as travessias de um lado para o outro e circundam todo o “ arquipélago” , composto por mais de uma dúzia de ilhotas. Como chegar até elas? Na Avenida Armando Lombardi, tem uma ruazinha atrás do posto de gasolina, logo depois de passar o shopping Barra Point. Aliás, estacione lá dentro do shopping que é mais garantido.
As barcas fazem traslados 24h/dia
No final desta ruazinha, tem uma espécie de quiosque onde ficam os barqueiros que atravessam os moradores para suas casas e levam turistas para passear. A perna da “viagem” custa 2 reais por pessoa. A não ser, é claro, que voce decida fazer um “cruzeiro” por todas as ilhas, admirando a paisagem, que é linda. Aí, combina com o barqueiro que ele faz um precinho. Eu fiz o tour completo e fiquei boba. Parecia Miami sem os barcos de luxo e sem as mansões – mas tem umas casinhas simpáticas.
Programinha “brega” ? Lá vou eu batendo na mesma tecla. Pode ser, até é, mas é uma visão do Rio que em geral as pessoas nem desconfiam que existe. E existe uma comunidade, meio alternativa, um montão de artistas, atores, alguns alternativos, que moram naquelas bandas, em estilo de vida completamente distinto dos não-ilhéus. Infelizmente, em alguns pontos voce nota uma certa favelização, culpa da falta de fiscalização e os perrengues de sempre.
o ambiente eclético do restaurante Laguna
A região é espetacular, emoldurada pelo Morro Dois Irmãos, não merecia este descaso.
Mas, também existem os bares e restaurantes, onde voce pode almoçar ou jantar, ou apenas bebericar. Eu fui em um chamado Laguna (www.restaurantelaguna.com.br tel. 21 2495 1229) , cujo dono é alemão radicado no Brasil. A comida é à base de frutos do mar, o ambiente bastante eclético, a decoração original, mas embora razoável e bem apresentada, a cozinha não chega a ser gastronômica.
No final desta ruazinha, tem uma espécie de quiosque onde ficam os barqueiros que atravessam os moradores para suas casas e levam turistas para passear. A perna da “viagem” custa 2 reais por pessoa. A não ser, é claro, que voce decida fazer um “cruzeiro” por todas as ilhas, admirando a paisagem, que é linda. Aí, combina com o barqueiro que ele faz um precinho. Eu fiz o tour completo e fiquei boba. Parecia Miami sem os barcos de luxo e sem as mansões – mas tem umas casinhas simpáticas.
Programinha “brega” ? Lá vou eu batendo na mesma tecla. Pode ser, até é, mas é uma visão do Rio que em geral as pessoas nem desconfiam que existe. E existe uma comunidade, meio alternativa, um montão de artistas, atores, alguns alternativos, que moram naquelas bandas, em estilo de vida completamente distinto dos não-ilhéus. Infelizmente, em alguns pontos voce nota uma certa favelização, culpa da falta de fiscalização e os perrengues de sempre.
o ambiente eclético do restaurante Laguna
A região é espetacular, emoldurada pelo Morro Dois Irmãos, não merecia este descaso.
Mas, também existem os bares e restaurantes, onde voce pode almoçar ou jantar, ou apenas bebericar. Eu fui em um chamado Laguna (www.restaurantelaguna.com.br tel. 21 2495 1229) , cujo dono é alemão radicado no Brasil. A comida é à base de frutos do mar, o ambiente bastante eclético, a decoração original, mas embora razoável e bem apresentada, a cozinha não chega a ser gastronômica.
1.11.10
Programinhas (bregas?) cariocas
por Antonella Kann
No dia em que fui dar uma entrevista para a MIT TV , fiquei encantada com os pedalinhos com cara de cisne que ficam ancorados no corte Cantagalo. Ali também tem muitos quiosques e uma vista indevassável para o Morro Dois Irmãos e toda a Lagoa.
Durante duas horas, fiquei admirando a paisagem e vendo os turistas entrarem e saírem dessas embarcações um tanto o quanto “bregas”, mas todo mundo parecia se divertir pra valer. E pensei: como carioca, nunca me passou pela cabeça de sair de casa pra ir andar de pedalinho na Lagoa. No entanto, já fiz isso num montão de outros lugares do mundo e nunca achei brega. Depois fiz a pergunta pra algumas pessoas que, digamos, poderiam ter o perfil de andadores- de- pedalinhos.
Mas, infelizmente, não consegui preencher os dedos de uma mão com resposta positiva. Não dá pra fazer comentários. O Rio é tão bonito que muitos programinhas taxados como bregas deveriam ser valorizados pelos próprios cariocas.
Esculturas de areia na orla de Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca. Voce gosta? Quem caminha no calçadão cotuma passar batido. Mas, às vezes a gente pára pra olhar. Mas nunca perguntar ao autor como é que ele consegue tal proeza? Porque garanto que não deve ser muito fácil deixar esses castelos de areia intactos e à prova das intempéries. Esses artistas têm seu valor.
E ir ver o nascer do sol no posto 6? E´ tão bacana quanto o por do sol no Arpoador? Só que tem muito menos gente vendo o amanhecer do que aplaudindo os últimos raios no trecho de praia mais encantador de Ipanema. Por isso mesmo, vale a pena, e de quebra aguarde a chegada dos pescadores, porque ainda garante o almoço bem fresquinho! E´ brega mexer em peixe às 6 da matina?
Mas, infelizmente, não consegui preencher os dedos de uma mão com resposta positiva. Não dá pra fazer comentários. O Rio é tão bonito que muitos programinhas taxados como bregas deveriam ser valorizados pelos próprios cariocas.
Esculturas de areia na orla de Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca. Voce gosta? Quem caminha no calçadão cotuma passar batido. Mas, às vezes a gente pára pra olhar. Mas nunca perguntar ao autor como é que ele consegue tal proeza? Porque garanto que não deve ser muito fácil deixar esses castelos de areia intactos e à prova das intempéries. Esses artistas têm seu valor.
E ir ver o nascer do sol no posto 6? E´ tão bacana quanto o por do sol no Arpoador? Só que tem muito menos gente vendo o amanhecer do que aplaudindo os últimos raios no trecho de praia mais encantador de Ipanema. Por isso mesmo, vale a pena, e de quebra aguarde a chegada dos pescadores, porque ainda garante o almoço bem fresquinho! E´ brega mexer em peixe às 6 da matina?
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