12.5.11

O acarajé da baiana na Barra

por Antonella Kann



Você certamente já viu essa especialidade afro-brasileira em algum lugar. E´ um acarajé, iguaria que a gente associa à Bahia, mas que é encontrado no resto do Brasil. E´ preparado com massa de feijão fradinho, cebloa e sal, e frito no azeite de dendê. O camarão seco é usado como recheio e o quitute tem um gosto peculiar. Quem gosta, gosta e nunca resiste à tentação. Quem não gosta, não desgosta mas não morre por ele. Olha, quer saber, até na Barra da Tijuca, terra de surfistas, kite surfistas e turistas, o acarajé faz um sucesso enorme.





A baiana da foto chama-se Lili e é uma simpatia. Há muitos anos, ela e sua sócia Naisa preparam um dos acarajés mais disputados da zona oeste. Ela monta a barraquinha dela na esquina da avenida Lucio Costa, na altura do número 1996, esquina com a rua Oman. Só que elas só montam a barraquinha nos finais de semana. E vende cerca de 950 acarajés por dia. Dia e noite, tem gente fazendo fila pra conseguir comer um destes bolinhos com aspecto peculiar, característico e bem picante.





Na maioria das vezes, os acarajés não estão prontos para levar ou comer na hora. Eles precisam ser montados e fritos na hora, diante dos olhos cheios de gula do freguês que não se importa em esperar a vez - que pode ser de até quinze minutos de espera. Cada um custa 8 reais, nada muito caro, mas o curioso que ninguém se contenta apenas com um. Sempre leva dois.





Vestidas a caráter, as baianas não poupam esforços pra preparar com esmero e carinho cada acarajé. Quentinho, crocante e saboroso, esta iguaria é bastante calórica...Mas, quem tá ligando?



Frito no azeite de dendê, os clientes ficam esperando sair quentinho da frigideira...




...Douradinho, no ponto, cheiroso...


...e prontinho pra comer! Detalhe: pode se lambuzar a vontade, que faz parte do know how!



















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